quinta-feira, 17 de abril de 2014

Campo Grande - Ms II parte

É muito bom viajar, vivenciar culturas diferentes, o dia a dia das pessoas, o linguajar, porém sem sombra de dúvida o melhor é voltar para casa.
Desta vez o período em Campo Grande foi menor, porém oito dias muito intensos na companhia do meu filho Eduardo. Tenho muitas sugestões de passeios, nada convencional como visitar Bonito e suas belezas naturais, as dicas: diversão, cultura, gastronomia.
Campo Grande possui muitos parques, passeios ao lar livre como “Horto Florestal”, com 2,5 hectares, um lugar de muita paz, lindo, muito verde, contrastando com o colorido das araras e o silencio quebrado pelos seus gritos parece sempre anunciando que estão por perto. Encontrei neste lugar árvores centenárias, com caules robustos. Saímos deste paraíso verde para caminhar pelas ruas largas e arborizadas da cidade, um sol maravilhoso, uma manhã perfeita, temperatura amena, porém em questão de segundos o céu fechou, nuvens negras anunciaram um temporal próximo. Caminhamos aproximadamente seis quadras, tempo suficiente para desabar o temporal.
Abrigamos-nos em uma feira chamada VI Fenasul, é considerada a maior feira de produtos típicos do sul do país, levando um pouco da tradição, da nossa cultura, com mais de 50 expositores. Gaúcho que é gaúcho não abre mão da tradição, na entrada uma linda chaleira de ferro e uma cuia de chimarrão gigante. Dá um orgulho de ser gaúcho e ao mesmo tempo um aperto no coração inexplicável, talvez saudade do rio grande! Esta feira é para matar um pouco da saudade daqueles gaudérios que saíram do pampa e se embrenharam por este país a fora.
Quando terminamos de visitar a feira o sol já estava de volta com um calorão de aproximadamente 30 graus. Campo Grande é assim, uma hora chove muito e noutra vem o calor.
Seguimos nossa caminhada até a Feira Central, é o lar do tradicional sobá trazido de Okinawa (uma província mais ao sul do Japão), um local aprazível, onde o forte gastronômico é o espetinho com mandioca amarela da terra, servido por imigrantes japoneses. Além das barracas de alimentação há também produtos produzidos pelos próprios japoneses como lindas alfaces, agrião, tempero verde uma farta feira de hortifrutigranjeiros sem agrotóxicos. Um lugar completamente diferente de tudo que já vi em termos de feira, a impressão que eu tinha era que estava em Tóquio, os atendentes dos estabelecimentos todos japoneses, claro que comemos um autêntico churrasco gaúcho servido por japonês! A dica aqui é a “Barraca do Taira”, muito bem servido, com preço convidadíssimo.
A cidade tem muitos bares, baladas, pubs, botecos. Conheci o tradicional boteco “Mercearia”, como ele mesmo se intitula “o mais paulistano de Campo Grande, ele resgata antigas emoções e novas gerações, sem vergonha de ser Boteco”. Sua decoração é feita com camisetas e bandeiras de times de futebol de todo país. Senti-me em casa, depois de ser Tetra Campeão pelo Internacional.
Outra dica noturna é o Indez, um bar piano sossegado, local maravilhoso, mesas na rua, para conversa amena com amigos, comida maravilhosa. A cidade é muito segura para caminhar à noite, inclusive voltamos para casa com transporte coletivo.
Os shoppings da cidade tem promoções para cinema, segunda feira na seção das 14 hr, sempre um bom filme para assistir pela metade do preço. Assisti uma comédia deliciosa com Giovanna Antonelli e grande elenco “SOS mulheres ao mar” uma dica imperdível. E na saída à sugestão é tomar um sorvetinho “Jeito Frio” na Afonso Pena, nossa! Ou tomar um cafezinho na confeitaria “Doces Momentos”. Tudo de bom.
Essas são as dicas deste passeio!

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