sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Dicas de San Andrés

     Algumas dicas que li em outros blogs foram muito importantes acrescento outras que podem ajudar na hora de fazer as malas.
     San Andrés é uma ilha muito quente, mesmo com vento, durante todo o ano, é preciso levar protetor solar, roupas leves e chapéu. Quando você for entrar no mar não se esqueça de ter um sapato para mergulho, pois há muitas pedras misturadas com a areia que podem incomodar caso esteja descalço. O preço é bem barato, vale a pena comprar 12000COP, e não alugar.
     As lojas são uma tentação, livre de impostos, mas pesquise muito antes de se aventurar. O horário do comércio é diferente do Brasil. As lojas abrem às 9h fecham as 12h30, fazem uma pausa para o almoço, reabrem às 15h e fecham por volta de 20h.
     O hotel Casablanca, onde me hospedei é muito bom, perto de tudo. Compras, passeios, banho, pois fica a beira mar, têm três restaurantes, todos muito bons.
     Na hora de deixar a ilha, é recomendado estar com antecedência no aeroporto, porque se formam filas longas no embarque e na imigração. O aeroporto não tem muita estrutura para abrigar tantos turistas, no saguão não tem ar condicionado o que torna o local muito quente. Na sala de embarque o ar condicionado é muito discreto. Desista de viajar muito arrumada, pela primeira vez em tantos anos que viajo, tirei os sapados e viajei de chinelos havaiana.
     Aproveite muito o mar, ele é lindo! Transparente, morno, uma delícia. As pessoas aproveitam o banho de mar do inicio do dia até o sol se por.
     Assim, encerro este tour maravilhoso. Partimos de Porto Alegre/Panamá/Cartagena/San Andres/Cartagena (novamente onde ficamos uma noite no retorno) /Panamá/Porto Alegre.

     Até o próximo passeio.


 Amanhecer no mar do Caribe



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Ilha de San Andrés

     San Andrés é uma ilha caribenha que está a cerca de 190 km a leste da Nicarágua e a noroeste da Costa Rica, 775 km a noroeste da costa da Colômbia. Atualmente a ilha faz parte do território colombiano, esse é o motivo de grandes discussões entre os dois países, principalmente por parte da Nicarágua que deseja incorporá-la ao seu território. Não há necessidade de visto para entrar, basta portar um documento com foto identificável. Aconselho viajar com passaporte, é mais seguro.
     Para entrar na ilha é necessário comprar a tarjeta turística, que é vendida pela própria companhia aérea no aeroporto, valor de U$ 30, guarde bem, pois ao deixar a ilha este documento será exigido.
     Sobrevoando a ilha era possível ver o que me esperava lá embaixo. Aquele mar maravilhoso multicolorido me imaginei mergulhando em águas calientes. O percurso até o hotel não deu 1 km, um trânsito caótico, com muitas motos, tipo scooter, poucos usam capacete e geralmente transportam mais de duas pessoas, taxi sem taxímetro, ruas estreitas, muita gente. Depois de dar entrada no hotel, já era noite. Saímos para conhecer o local. Fiquei tão frustrada, que não queria acreditar que aquele tinha sido o passeio tão sonhado. Não gostei do que vi.
     Quando amanheceu, tudo mudou! Um dia com muito sol, mar incrivelmente lindo, realmente como li em todos os post. Um mar de sete cores! No hotel o local do café era ao ar livre, de frente para o mar com muitos coqueiros. O mais legal de San Andrés é o fato de a ilha estar no Caribe sem a ostentação dos destinos como Cancun ou Punta Cana.
     Olhando no mapa da ilha, San Andrés é o desenho de um cavalo marinho, a cabeça é o Norte (onde fica o centro) e o rabo é o Sul (onde fica o Hoyo Soplador), Oeste onde ficam as principais atrações e Leste a Praia de São Luis. Tendo isso claro em sua mente, não tem como se perder na ilha.
     Primeiro passeio foi alugar um carrinho de golf para percorrer os 26 km quadrados da ilha. Um passeio indescritível, paramos em vários pontos para tirar muitas fotos. Pegamos um temporal no caminho, literalmente um banho de chuva, logo em seguida novamente o sol se fez presente, secando as roupas no corpo mesmo. Pura diversão!
     Ficamos hospedamos no centro da ilha, que fica na ponta nordeste. Neste ponto é que ficam a maioria dos hotéis e também de onde saem os barcos para as ilhas.
     San Andrés é livre de impostos, existem várias lojas de eletrônicos, perfumes, cosméticos, roupas de grife, calçados, malas, tudo para todos os gostos. É preciso também cuidar com as falsificações. Na ilha os cassinos são liberados, tem para todos os gostos, do simples ao refinado. Muita diversão!
     Como é uma ilha no caribe o tempo muda com muita facilidade e por ser uma ilha muito controlada, se o mar estiver agitado o governo proíbe qualquer embarcação de turismo de sair (não importando o prejuízo). A dica é não comprar passeios com muita antecedência, é possível comprar o passeio na hora desejada. A região fica fora da rota de furacões.

     Suas águas azuladas em várias tonalidades impressionam, os nativos dizem que seu mar é de “siete colores”. Lindo demais.






terça-feira, 3 de outubro de 2017

Cartagena das Índias - O que ninguém me contou

          
     Dando sequencia as dicas da viagem, por mais que eu tenha pesquisado sobre o roteiro que eu faria, muitos episódios foram surpresa para mim.
     Cartagena é uma cidade grande, com mais de um milhão de habitantes. Vimos muitos jovens pelas ruas, trabalham como ambulantes e outros vivem de turismo. Chamou a minha atenção que são pessoas subempregadas.
     O transporte público é de arrepiar. Os veículos trafegam com as portas abertas, são ônibus velhos, o cobrador fica pendurado na porta.
     O taxi também não tem taxímetro, o valor é combinado de acordo com o destino, porém antes de embarcar no carro, assim não haverá surpresas no final do percurso.
     Andar pelo centro histórico de Cartagena é bem fácil e se perder pelas ruelas é obrigatório. Você passa muitas vezes no mesmo lugar, mas se você procurar uma loja específica fique certo, você não vai encontrá-la novamente a não ser que você tenha o endereço certinho.
     Existem muito vendedores de tudo, pelo centro histórico, na cidade, nas praias. Não ligue, passe sem dar assunto. Eles te acompanham, mas logo desistem. É muito chato passear e o tempo todo ter os ambulantes por perto.
     Pesquise passeios, quase tudo é tabelado, sempre é possível obter descontos. Não se esqueça de levar água em todos os passeios que você fizer, pois é muito quente. No castillo de San Felipe, não compre água na subida (há muitos vendedores). No topo do castelo tem água geladinha para comprar.
     Fomos à playa blanca pela estrada. Não encontramos postos de gasolina pelo caminho, porém vimos um comércio clandestino onde vendem a gasolina em galão na beira da estrada. O maior perigo!
     Vá de barco para a praia branca e se prepare com os ambulantes.
     Algumas leis de trânsito são internacionais, como o uso de capacete em motocicleta, ocorre que na Colômbia o uso de capacete é completamente esquecido, e o número de ocupantes em cada moto em muitas vezes passa de dois. No percurso que fizemos flagramos uma moto com cinco ocupantes! Não se escandalize, é normal.
     O espanhol é muito diferente do que estamos acostumados a ouvir. É quase um dialeto.

     Próxima parada, a ilha de águas mais lindas do Caribe, San Andrés!


 






segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Colômbia - Cartagena das Índias

     

     Esta é a quinta maior cidade da Colômbia, olhando de cima parece ser pequena, porém à medida que chegávamos mais perto foi se descortinando uma linda cidade, moderna, com prédios altos e bairros antigos. É uma cidade mágica, pela preservação, pelo por do sol, pelo colorido, pelas flores, pela alegria de seu povo!
     A brisa do mar e o por do sol que transformam as cores das fachadas das casas com mais de 400 anos, tiram o fôlego das pessoas que visitam Cartagena. Cidade fundada em 1533, considerada Patrimônio Histórico da Humanidade, conserva a arquitetura colonial de suas construções e o conjunto de fortificações mais completo da América do Sul.
     As muralhas de Cartagena, centro histórico, é a alma desta cidade, inspiração do poeta Gabriel Garcia Marquez em tantos de seus romances. São 11 km de muralhas erguidas pelos espanhóis. Caminhar dentro desta cidade é voltar muitos séculos, suas ruas de pedra, calçadas estreitas, casas na beira da calçada, portas de madeira com trancas de ferro, muitas flores nas sacadas. Dá para percorrê-la toda caminhando, é limpa, segura e bem cuidada.
Foi declarada pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, em 1984. A arquitetura da época é mantida nos dias atuais. Muitas restaurações estão sendo feitas para preservar o período colonial.
     Fora da Cidade Amuralhada, como os cartagenos costumam dizer, existem muitas atrações. Preparem-se para total imersão no passado, com castelos, piratas, batalhas e muitas emoções em todas as histórias contadas em vários passeios que fizemos. O pirata Morgan, conhecido nosso lá do Panamá aparece neste cenário também, a casa que pertenceu a ele fica dentro da cidade murada.
Li muito sobre a orla da cidade de Cartagena, os comentários não eram nada animadores, pela cor da areia e da água do mar. Escolhi o hotel fora da “muvuca” da cidade murada. Nossa... O hotel “Corales de Índias” me conquistou, todos os apartamentos tinham vista para o mar. Todos os dias eu me encantava com o espetáculo do por do sol no mar do Caribe. Realmente vi o mar escuro e lindamente azul, de acordo com o sol, a areia não era muito escura, mas limpa. Vou colocar algumas fotos e vocês tiram as conclusões.
     No city tour privado que fizemos, visitamos muitos lugares lindos, impossível descrever tudo num único post.  Parada obrigatória, Castillo Sam Felipe de Barajas, a mais imponente obra de engenharia já construída pela Espanha em uma colônia. Ele foi iniciado em 1657 para proteger Cartagena de ataques piratas e é um dos mais importantes da América Latina, dele e do Convento de La Popa se tem uma das melhores e lindas vistas da cidade. Há muitas galerias e túneis para percorrer dentro do forte.
     A famosa Playa Blanca, localizada na ilha Barú, 40 km ao sul de Cartagena, é possível chegar por estrada ou pela água. Aconselho contratar um serviço particular (que fale o idioma local) ou chegar de barco, pois se você for pela estrada vai se decepcionar muito com a chegada. Estrada esburacada, muitos prestadores de serviço, guardadores de carro, pessoas que querem te levar para os restaurantes, difícil acesso até o mar. Nosso guia nos levou de bote para outra praia mais tranquila. Até neste local o acesso de ambulantes é irracional. Vende de tudo, cuidado ao aceitar uma “amostra” de qualquer coisa, seja colar, pulseira ou massagem, porque no final das contas nada é de graça e você será coagido a pagar. Preço não combinado antes pode ser uma surpresa nada agradável. Então se liga! Para não estragar o passeio, seja educada e não dê assunto. Tenha certeza, seu passeio será tranquilo.
     A praia é linda, verde, transparente, morna, perfeita para se refrescar frente ao calor que faz em Cartagena, exatamente como eu imaginei o mar do Caribe. No dia em que estávamos na praia houve o eclipse solar, porém não escureceu apenas o sol perdeu o brilho. Muito linda!
     Cartagena das Índias foi muito mais do que eu esperava, principalmente pelo belíssimo por do sol que ainda está nítido em minha mente, realmente fantástico.

     Assim, bem vindos ao cenário de “Amor em Tempos de Cólera”, de Gabriel Garcia Márquez.
No primeiro dia à tarde, o mar escuro tão comentado.
Foto tirada no segundo dia. Então, como é a cor do mar da cidade de Cartagena?



Playa Blanca, água morna, transparente. Linda!
Os ambulanbtes e a chegada na praia, antes de pegar o bote.
Hotel Corale de Índias

Cidade Murada

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Panamá - o que ninguém me contou!

     

     Quando comecei a organizar minha viagem, li muitos blogs entrei em vários sites para saber tudo sobre o lugar que eu iria visitar. Eu sempre faço isso. E a maioria recomendava comprar um chip de celular (internacional) para usar no local. Bobagem desliguei o pacote de dados do meu celular e utilizei o WIFI dos lugares em que eu estava, pois a maioria dos espaços públicos ela é free. Comunicava-me com meus filhos pelo whatzap, inclusive por vídeo.  Vale lembrar, a internet dos hotéis em que me hospedei era ótima.
      A cultura é americana, o café da manhã é um praticamente um almoço, povo extremamente gentil com seus turistas. É possível caminhar pelas ruas sem ser importunado. Um lugar que me senti segura, o celular pode ser utilizado pelas ruas sem problema, não há mendigos perambulando. Há segurança policial por todos os lugares.
     As avenidas são muito grandes algumas com nome, porém a maioria é sinalizada através de números. As calçadas por onde passei eram estreitas e mal conservadas, a prioridade é para carros. A frota é relativamente nova e a maioria carros grandes (camionetes), até porque os valores são absurdamente menores que aqui no Brasil.
     O taxi não tem GPS para se locomover, é preciso dizer o hotel que eles imediatamente te levam. Utilizamos também taxi compartilhado, abordado na rua, sem problemas com segurança. O metrô é limpo, muito seguro e pontual. O trânsito é caótico, depois das 15 horas o engarrafamento é total. O panamenho não economiza buzina, buzinam o dia todo, para qualquer coisa.
     Chamou a minha atenção o uniforme escolar, sim, eles usam uniforme! A roupa das meninas, blusa branca e saia cinza com pregas, até aí tudo bem, porém o comprimento da saia vai até o joelho. Assim, por todo percurso que passei, inclusive na Colômbia, as meninas se vestem desta forma.
     O clima é quente. O tempo não impede os passeios, não se assuste se armar uma tromba d’agua, provavelmente depois de 10 minutos terá sol. Então, chove e abre o sol imediatamente, depois vem um calor abafado, a temperatura mais de 30 graus.
     Como o país é bastante americanizado, eles adotam o dólar como moeda corrente, porém a moeda do Panamá é a Balboa. Quando você paga qualquer produto em dólar, o troco vem em Balboa (que só existe em moedas).
1 Balboa = 1 dólar americano. (válida desde 1903)
     A ponte das Américas é a única ligação terrestre entre as duas margens do canal. A ponte inaugurada em 1962 liga a América do Norte à América do Sul.
     Lembrando, que se você seguir viagem para a Colômbia, passando pelo Panamá, o Passaporte é obrigatório e não esquece a carteirinha internacional de vacinação, sem ela você não viaja!
     Assim... A seguir o próximo passeio... Rumo à Colômbia!




segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Panamá

     

     A medida que o avião vai se aproximando da cidade do Panamá, é possível ver a grandiosidade do local, são prédios muito altos e com design diferente de alguns que encontramos por aqui. O coração vai acelerando, e o sonho vai aos poucos se tornando realidade. Conhecer, viver modos e costumes de lugares diferentes. É a primeira vez que viajo tão longe!
     Ficamos hospedados em um hotel com ótima localização, que nos permitia fazer praticamente tudo a pé (Hotel Ocidental Panamá City). Cassino, metrô, restaurantes, guias de turismo. Fizemos um city tour privativo, onde nosso guia panamenho nos levou a todos os pontos turísticos da cidade, com conforto e segurança.
     Iniciamos nosso tour pelo canal do Panamá, ponto turístico obrigatório. Esta construção realmente é muito importante e também histórica. O canal foi construído em 1914 pelos Estados Unidos, ele possibilita a ligação do Oceano Atlântico (através do mar do Caribe) ao Oceano Pacífico. São quase 80 km de comprimento, acima do nível do mar, o que aumenta ainda mais a grandiosidade desta invenção de engenharia para a época.
     Sua área é quase um micro país montado pelos americanos, tem sua própria usina de energia elétrica e suprimentos de alimentos. Os muitos quartéis militares que foram construídos para os soldados que ocupavam o espaço foram hoje em dia convertidas em mansões e bairros residenciais de alto nível. São 103 anos de existência sem nunca passar por nenhuma renovação, levando em consideração que navios e embarcações não param de crescer uma ampliação está prevista para breve. Ingresso de U$ 15.
     A cidade do Panamá abriga muitos estrangeiros, assim, a cidade precisou expandir-se para os céus, obtendo assim a construção dos edifícios mais altos da América Latina, sendo que nos últimos anos a cidade vem recebendo o apelido de “Dubai Latina” devido ao seu notável crescimento. Porém toda grande cidade nasceu de um povoado. Assim a próxima visita foi à cidade antiga.
     Casco Antiguo, o lado mais autêntico, charmoso da Cidade do Panamá e Panamá Viejo onde as ruínas do que um dia foi um povoado, encantam panamenhos e turistas.
     Panamá Viejo foi a primeira cidade do Panamá, fundada em 1519 e abandonada depois de um grande ataque de piratas. Destruída em 1671, quando 1400 homens sob o comando do famoso pirata inglês Henry Morgan tentaram invadir e saquear a cidade. Como defesa o comandante espanhol do local ordenou que explodissem depósito de pólvora a fim de afastar os piratas para que a fuga da cidade fosse possível. Os moradores que conseguiram escapar fundaram 2 anos mais tarde a nova cidade que fica a cerca de 10 km da antiga, hoje conhecida como Casco Viejo da cidade do Panamá é o segundo local mais visitado por turistas. É o centro histórico, está sendo restaurado, e é considerado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, desde 1997. Para quem aprecia decoração é uma aula a céu aberto. Lindo demais.
     Depois da imersão no antigo, histórico, entre ruínas e piratas, visitamos um local agradabilíssimo que é Amador Causaway, uma das regiões mais gostosas de passear na cidade. É uma avenida que liga a parte principal da cidade com quatro ilhas (Naos, Perico, Culebra e Flamenco) que formam um pequeno arquipélago. A avenida foi construída em 1913 com restos da construção do canal do Panamá e contém até hoje resquícios da ocupação do governo americano para a construção do canal. Vale para passear, relaxar, tomar um sorvete, almoçar num bom restaurante e belas vistas da cidade, especialmente no final de tarde.
     Não tivemos a sorte de ter um por do sol na cidade do Panamá, pois os dias que ficamos teve nuvens e sol encoberto, um pouco de chuva, e nem por isso tivemos trégua no calor que beirava 32 graus em pleno agosto. 
     Um privilégio único que uma viagem ao Panamá proporciona é assistir o nascer do sol no oceano pacífico e o por do sol no oceano atlântico, assim como poder nadar nos dois oceanos no mesmo dia.
     E para finalizar, não poderia faltar o famoso chapéu panamenho, o souvenir mais famoso do mundo, que na verdade é feito no Equador, mais precisamente na cidade de Cuenca. Visitamos uma feira de artesanato tradicional da cidade onde os chapéus são vendidos por preços bem camaradas.



Obs.: Como fiz esta viagem por três lugares diferentes, farei post dos lugares e curiosidades. Quando programo minhas viagens sempre busco dicas em outros blogs, então, sabe aquela dica que ninguém dá? Que você só fica sabendo quando chega ao lugar? Então, aguarda... Vou contar pela minha experiência.







quarta-feira, 19 de abril de 2017

Embu das Artes /SP


Um programa cultural que eu adoro visitar é Embu das Artes, um município distante 36 km de São Paulo. Nos finais de semana, as ruas do centro histórico ficam tomadas por turistas que visitam a feira de artesanato com até 800 expositores.
Em maio de 2011, 117 409 eleitores foram às urnas em Embu, para decidir se a cidade adotaria o sobrenome “das Artes”, como já era conhecida informalmente. A mudança foi aprovada por 66,5% dos moradores e depois ratificada pela Assembleia Legislativa. Foi apenas a oficialização da alcunha que há anos já homenageava a principal vocação do município da Região Metropolitana, cerca de 30 minutos distante da capital.
A história volta alguns séculos para recontar sobre a inclinação artística do local, como é possível constatar numa visita ao Museu de Arte Sacra de Jesuítas. O prédio foi construído entre o fim do século XVII e início do XVIII para ser a Igreja Nossa Senhora do Rosário e a residência dos padres da Companhia de Jesus. O acervo exposto foi quase todo produzido pelos próprios missionários
Em 1969, artesãos se reuniram no largo da igreja para vender seus trabalhos. A feirinha cresceu, perdeu o diminutivo e hoje é um imã que atrai uma média de 15 000 turistas a cada fim de semana. Em um dia de sol, o número salta para até 30 000 visitantes nas ruelas do centro histórico. Aos domingos e feriados, quando a presença dos artistas cadastrados é obrigatória, são cerca de 800 expositores espalhados por ali, vendendo de tudo: tapetes, bijuterias, móveis, antiguidades, quadros. Uma lei municipal determina que 80% das autorizações sejam para residentes do município. Músicos, atores e poetas se somam à paisagem.
As lojas do centro oferecem também interessantes opções para quem procura objetos de decoração, mas é preciso disposição para garimpar bons preços. Para os que consideram a gastronomia uma arte, a oferta na cidade não decepciona.
Aos amantes da cerveja, no coração da feira, é possível experimentar o chopp escuro artesanal, uma delícia!

São tantas coisas lindas que o turista, se despede da cidade pensando em retornar! Adoro esta feira de artesanato...