quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Jardim Botânico de Porto Alegre




Hoje realizei um sonho antigo, visitar o Jardim Botânico de Porto Alegre. Um dia perfeito para observar a natureza, as plantas, flores, e ouvir o canto dos pássaros. Um lugar mágico, tranquilo. Um espaço dedicado à conservação que também serve à educação e ao lazer. Encontramos por lá muitos profissionais aproveitando o cenário para fotografar grávidas, noivas e aniversariantes.
Em casa fui pesquisar um pouco sobre este belíssimo lugar e me surpreendi com a história do nosso Jardim botânico.
O projeto remonta ao início do século XIX, quando Dom João VI, depois de criar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, enviou mudas para Porto Alegre a fim de estabelecer outro parque semelhante na cidade. Essas mudas não chegaram à capital, permanecendo retidas em Rio Grande, onde foram plantadas. Em seguida o agrônomo Paulo Schoenwald doou um terreno ao governo do estado para criar uma área verde nestes moldes, porém o projeto não vingou. Uma terceira tentativa seria feita em 1882, quando o vereador Francisco Pinto de Souza apresentou uma proposta de aproveitamento científico da área então conhecida como a Várzea de Petrópolis, que previa um jardim e um passeio público. Considerado utópico, o plano foi arquivado e adormeceu por décadas, só voltando a ser discutido em meados do século XX.
Somente em 1953, a Lei 2.136 autorizou o alienamento de uma área de 81,57 He dos quais 50 He ficariam destinados à criação de um parque ou jardim botânico. Uma comissão foi formada para elaborar o projeto e dentre seus membros foi destacado o professor e religioso Irmão Teodoro Luís para coordenar os trabalhos de implantação, que iniciaram em 1957 com o plantio das primeiras espécies selecionadas: uma coleção de palmeiras, coníferas e suculentas. Quando aberto ao público, em 10 de setembro de 1958, já dispunha de uma coleção de quase 600 espécies.
Hoje o Jardim Botânico de Porto Alegre possui uma área de 39 ha, atualmente consolidada depois de vários processos judiciais. Apesar disso, é considerado um dos cinco maiores jardins botânicos do Brasil em vista da diversidade de sua coleção e sua boa organização. Reúne coleções de plantas vivas, cientificamente mantidas, ordenadas, documentadas e identificadas com finalidades científicas e educacionais.
Com mapa na mão seguimos o roteiro sugerido e assim descobrimos bromélias, araucárias, palmeiras, Pau Brasil (árvore símbolo do Brasil), Brinco-de-princesa (flor símbolo do RS), muitos Ipês roxo e amarelo que é a flor símbolo do Brasil, o lago com muitas tartarugas, enfim desvendamos os encantos do Jardim Botânico.

Recomendo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Santiago - RS

     Viajar pelo interior do Rio Grande é uma delícia. O passeio deste fim de semana foi à cidade de Santiago, distante 473 km de Porto Alegre, conhecida como a capital dos poetas pela tradição literária e berço de diversos escritores como Caio Fernando Abreu, Túlio Piva, Aureliano de Figueiredo Pinto entre outros. Segundo o IBGE, em 2010 a população era de 49.071 habitantes.
      Muito interessante, pois o modelo dos pórticos existentes na Rua dos Poetas é de uma pena num tinteiro, ressaltando o título de “Terra dos Poetas”. Toda cidade tem uma praça e lá ela é muito bem cuidada, chamada “Praça Moisés Viana”, onde encontrei um pórtico em homenagem ao ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas.
      Uma cidade acolhedora, hospitaleira e também terra natal do meu marido. Ficamos hospedados no São João Palace Hotel, uma delícia de lugar, confortável, café da manhã maravilhoso. Muitos podem pensar: mas o que foram fazer por lá? Festa, muita festa. Fomos ao casamento do filho de uma grande amiga e lá revemos muito amigos queridos.

      Motivos não falam para desbravar a fronteira deste Rio Grande do Sul.