quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A simplicidade de Ana Rech / Rs

Ana Rech, o nome da localidade deriva de uma imigrante, Anna Maria Pauletti Rech, que saiu de Peda Vena, ao norte da Itália em 1876 em uma viagem que durou quatro dias. Na época com 48 anos, viúva, fixou residência junto com seus oito filhos. O local ficava numa rota de tropeiros, assim Anna abriu um estabelecimento que incluía comércio e hospedagem. A pousada de Anna Rech se tornou conhecida entre os tropeiros e assim, emprestou seu nome para a povoação que cresceu em torno. Ela doou terrenos para diversas entidades como a igreja, o cemitério, o convento e o colégio e conquistou a comunidade com suas inúmeras qualidades, solidariedade e serviços prestados. Faleceu em 1916, aos 88 anos, admirada por suas virtudes e sendo eternizada com uma estátua em frente à igreja Matriz local. Ana Rech é hoje uma das quatro regiões administrativas de Caxias do Sul, destaca-se por ser uma localidade que ainda mantém os hábitos coloniais.
Nesta época do ano ocorre o evento “Encanto de Natal”. Inicialmente os presépios ficavam dentro das casas e os moradores passaram a colocar os presépios nas varandas, nos jardins, e hoje são mais de 100 presépios construídos pela comunidade em diferentes cores, formas, texturas e luzes, retratando cada um à sua maneira o nascimento de Jesus. Transformando Ana Rech na “Vila dos Presépios”. Imperdível conhecer o presépio de lata e o presépio de rolhas.
O presépio de rolhas transformou-se em um ambiente que caracteriza toda a vida de uma cidade, chamado “Mundo das rolhas”, então você entra e vai conhecendo casas, vilas e o presépio que pode ser visitado o ano todo.
Viajar pelo interior do Rio Grande do Sul é tudo de bom. Cada lugarzinho tão desconhecido e ao mesmo tempo tão habitado. Foi assim que me senti quando conheci “Rio do Vento”, tão escondido pela vegetação que surpreendeu. Nem placa na estrada tem, fomos procurando por indicação, mas quando entramos no local uma surpresa! Um local agradabilíssimo com várias redes espalhadas pelo pátio com muitos casais conversando, descansando, namorando. Um lugar perfumado com muitos jasmins, flores variadas. Uma cafeteria/barzinho estiloso, muito legal, com música. Ao fundo o cenário se confunde com flores e morangos hidropônicos (cultivados em água). Sabe aquele lugar que você se sente bem? Pois este lugar existe. Fica na RST 453, Km 154 em Ana Rech. Ali é servido lanches, sobremesas de morango (sem agrotóxico) e muita coisa boa.
Se o visitante decidir pernoitar, tem a Hospedaria Rio do Vento, um charme, com apenas seis suítes, com muito conforto e simplicidade. Bem rústica, o local nos remete ao passado, pois ela foi construída com base em um casarão de 1871, totalmente reconstruída traz influências arquitetônicas das construções inglesas do inicio do século XX.

Para arrematar a noite a pedida é um jantar no castelo Chateau Lacave, que fica as margens da BR 116. Um luxo só, vale a pena conferir!



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Jardim Botânico de Porto Alegre




Hoje realizei um sonho antigo, visitar o Jardim Botânico de Porto Alegre. Um dia perfeito para observar a natureza, as plantas, flores, e ouvir o canto dos pássaros. Um lugar mágico, tranquilo. Um espaço dedicado à conservação que também serve à educação e ao lazer. Encontramos por lá muitos profissionais aproveitando o cenário para fotografar grávidas, noivas e aniversariantes.
Em casa fui pesquisar um pouco sobre este belíssimo lugar e me surpreendi com a história do nosso Jardim botânico.
O projeto remonta ao início do século XIX, quando Dom João VI, depois de criar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, enviou mudas para Porto Alegre a fim de estabelecer outro parque semelhante na cidade. Essas mudas não chegaram à capital, permanecendo retidas em Rio Grande, onde foram plantadas. Em seguida o agrônomo Paulo Schoenwald doou um terreno ao governo do estado para criar uma área verde nestes moldes, porém o projeto não vingou. Uma terceira tentativa seria feita em 1882, quando o vereador Francisco Pinto de Souza apresentou uma proposta de aproveitamento científico da área então conhecida como a Várzea de Petrópolis, que previa um jardim e um passeio público. Considerado utópico, o plano foi arquivado e adormeceu por décadas, só voltando a ser discutido em meados do século XX.
Somente em 1953, a Lei 2.136 autorizou o alienamento de uma área de 81,57 He dos quais 50 He ficariam destinados à criação de um parque ou jardim botânico. Uma comissão foi formada para elaborar o projeto e dentre seus membros foi destacado o professor e religioso Irmão Teodoro Luís para coordenar os trabalhos de implantação, que iniciaram em 1957 com o plantio das primeiras espécies selecionadas: uma coleção de palmeiras, coníferas e suculentas. Quando aberto ao público, em 10 de setembro de 1958, já dispunha de uma coleção de quase 600 espécies.
Hoje o Jardim Botânico de Porto Alegre possui uma área de 39 ha, atualmente consolidada depois de vários processos judiciais. Apesar disso, é considerado um dos cinco maiores jardins botânicos do Brasil em vista da diversidade de sua coleção e sua boa organização. Reúne coleções de plantas vivas, cientificamente mantidas, ordenadas, documentadas e identificadas com finalidades científicas e educacionais.
Com mapa na mão seguimos o roteiro sugerido e assim descobrimos bromélias, araucárias, palmeiras, Pau Brasil (árvore símbolo do Brasil), Brinco-de-princesa (flor símbolo do RS), muitos Ipês roxo e amarelo que é a flor símbolo do Brasil, o lago com muitas tartarugas, enfim desvendamos os encantos do Jardim Botânico.

Recomendo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Santiago - RS

     Viajar pelo interior do Rio Grande é uma delícia. O passeio deste fim de semana foi à cidade de Santiago, distante 473 km de Porto Alegre, conhecida como a capital dos poetas pela tradição literária e berço de diversos escritores como Caio Fernando Abreu, Túlio Piva, Aureliano de Figueiredo Pinto entre outros. Segundo o IBGE, em 2010 a população era de 49.071 habitantes.
      Muito interessante, pois o modelo dos pórticos existentes na Rua dos Poetas é de uma pena num tinteiro, ressaltando o título de “Terra dos Poetas”. Toda cidade tem uma praça e lá ela é muito bem cuidada, chamada “Praça Moisés Viana”, onde encontrei um pórtico em homenagem ao ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas.
      Uma cidade acolhedora, hospitaleira e também terra natal do meu marido. Ficamos hospedados no São João Palace Hotel, uma delícia de lugar, confortável, café da manhã maravilhoso. Muitos podem pensar: mas o que foram fazer por lá? Festa, muita festa. Fomos ao casamento do filho de uma grande amiga e lá revemos muito amigos queridos.

      Motivos não falam para desbravar a fronteira deste Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Vilhena - Rondônia


Visitar um estado completamente diferente do Rio Grande do Sul, descobrir muitos gaúchos e sentir o aconchego do nosso povo, sabendo que mesmo distante ainda cultiva a tradição do mate amargo e da hospitalidade. Assim é Vilhena, um município brasileiro situado ao sul do estado de Rondônia, conhecido como “Portal da Amazônia” por estar situado no local de entrada para a região Amazônica Ocidental e também é conhecida como “Clima Cidade da Amazônia” por ter uma temperatura menor, comparada a outras cidades da Região Norte.
Nos tempos de sua colonização também recebeu a alcunha do Eldorado Amazônico, o termo fazia referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda dos índios seria feita de ouro maciço.
O nome Vilhena foi denominado por Cândido Rondon, em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública, Álvaro Coutinho de Melo Vilhena, que em 1908 foi nomeado pelo Presidente da República, Diretor Geral dos Telégrafos.
A história de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia, sua história teve início no começo do século XX, por volta de 1910 quando o tenente coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu nos campos do Planalto dos Parecis um posto telegráfico ligando várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho fazendo com que surgissem vilas ao redor.
Município muito simpático com aproximadamente 80.000 habitantes, sendo a quarta cidade populosa de Rondônia. O povo tremendamente hospitaleiro faz com que o turista fique completamente à vontade.
Uma característica inusitada de Vilhena é a ausência de montanhas. O por do sol é muito lindo a metade do céu é noite e a metade ainda é dia. Algo completamente diferente do que vemos por aqui onde o sol se esconde entre montanhas.
Graças à transferência temporária do meu filho Eduardo pude descobrir este simpático município. Foram 3.113 km, saindo de Porto Alegre, viajando cinco dias, com o nosso Sandero 1.0, parando nas capitais e pontos turísticos.

Sinceramente, valeu a pena todos os km rodados. Muitas belezas por este Brasil a fora. As aventuras da família Couto eu conto em outro episódio!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Torres / RS

Visitar o litoral norte no inverno é muito prazeroso porque o movimento intenso do verão, de quase 400000 pessoas, dá lugar a passeios muito tranquilos. É possível observar a paisagem sem o burburinho das pessoas. Em dias de inverno o sol aquece e os pensamentos são levados como uma brisa diretamente para o mar. Assim é Torres, simples, calma e linda!
É um município situado no extremo norte do litoral do Rio Grande do Sul, a aproximadamente 200 km de Porto Alegre. Tem esse nome por conta dos enormes penhascos que se seguem entre os balneários. A paisagem da cidade tem destaque por ser a única praia do estado em que sobressaem paredões rochosos à beira mar, com falésias, enseadas e por ter à sua frente à única ilha marítima do estado, a famosa Ilha dos Lobos (que pode ser visitada entre os meses de abril a dezembro) para a observação de lobos-marinhos, leões marinhos, muitas vezes é possível avistar baleias e botos.
Um pouco de história: no século XVII, durante a colonização do Brasil pelos portugueses, por estar encravado em um estreitamento da planície costeira, o local passou a se constituir rota de passagem obrigatória para os tropeiros e outros desbravadores vindos do norte pelo litoral, na época outra passagem possível era por cima do planalto de Vacaria. Pelo fato de haver muitos morros junto à praia, logo foi reconhecido seu valor estratégico como ponto de observação e controle de passagem.
Do alto dos morros a vista panorâmica encanta a todos. As praias mais bonitas ficam na cidade. A praia da Guarita é o próprio cartão postal, um local com o mar muito agitado. Para chegar até lá é preciso subir alguns degraus, mais ou menos 100, o percurso é curto, mas acreditem, vale muito a pena, pois a vista é de tirar o fôlego.
O morro do Farol é outro destaque, construído em 1912, é possível avistar a Ilha dos Lobos, as dunas, a Lagoa do Violão a Praia da Cal, Praia Grande e o Morro do Meio. O acesso pode ser feito de carro. Um local aprazível para um bom chimarrão com amigos e apreciar os voos de paraglider.
Em Torres há mais de vinte e cinco anos acontece o “Festival Internacional de Balonismo”, e durante cinco dias o céu desta praia gaúcha ganha cores diferentes, chegam a voar mais de 40 balões. Tradicional na cidade, as provas se dão deste a manhã até o entardecer dependendo das condições climáticas. E à noite a diversão fica por conta dos shows musicais.

Precisando uma sugestão para o próximo passeio? Visite Torres no inverno, você vai se surpreender!



terça-feira, 15 de julho de 2014

Onde fica o Alegrete?


Um final de semana diferente, a visita desta vez foi ao pampa gaúcho. Localizada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, Alegrete está a 490 km da capital, viajando pela BR 290. De acordo com o último senso, possui uma população de aproximadamente 80 mil habitantes e é o maior município em extensão territorial do Rs.
Um pouco antes de chegar, a música que é símbolo da cultura gaúcha “O Canto Alegretense” tem seus versos estampados em vários outdoors pela estrada. Assim já chegamos à Alegrete ao som de Neto Fagundes.
Quantas emoções, misto de lembranças e nostalgia. Ir a Alegrete é como voltar 29 anos no relógio do tempo, pois esta foi a primeira cidade que morei após casar, onde nasceu minha filha Gabriela. Visitar os amigos queridos e comemorar a vida. Foi isso que fizemos neste final de semana, comemorar o primeiro aniversário de Isabella. Uma linda festa!
Mas antes, passadinha obrigatória no free shop do Uruguai. Rivera é uma cidade vizinha de Santana do Livramento, no extremo sul. Constitui uma curiosa conurbação binacional denominada Fronteira da Paz, com aproximadamente 190.000 habitantes que vivem de forma harmoniosa e integrada. Apenas uma rua separam os dois países. Do lado uruguaio está o paraíso do consumo. Bebidas, perfumes, roupas, bolsas, tudo com descontos incríveis e preços tentadores. A gastronomia é outro ponto forte, é possível comer muito bem com preços muito bons.
Aos amantes da diversão foi inaugurado há pouco tempo o Rivera Casino & Resort uma atração à parte na cidade. Uma vez que os jogos de azar são proibidos no Brasil, grande parcela da população brasileira busca estabelecimentos que ofereçam este tipo de serviços no exterior.

Um projeto ambicioso, espaçoso e confortável, o cassino é interligado por uma passarela ao Hotel & Resort, acomodações de primeiro mundo, possui ainda espaço de jogos, piscina, teatro e centro de convenções. É um ambiente descontraído e sofisticado, onde o luxo está presente nos menores detalhes. Vale a pena conhecer e claro, tentar a sorte.



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Recife / Pe


Quando visitei Recife, capital de Pernambuco pensei que seria mais uma cidade do nordeste onde o ponto alto são as praias. Apesar de sua localização ser litorânea a vida na cidade não está voltada para a orla como ocorre em outras cidades turísticas do país à beira mar. É chamada de “Veneza Brasileira” devido ao entrelaçamento de seis rios e mais de 60 canais.
Para poder apreciar a beleza da cidade é preciso ir até o Cais das Cinco Pontas e passear com o catamarã pelos rios Capibaribe e Beberibe, um tour com uma pitada de história ao som de muito frevo e maracatu. É possível ver o Marco Zero, os jardins do Palácio do Governo, suas pontes. A cidade possui 430 praças e 11 parques, um luxo só! Para se localizar bem é preciso compreender a importância das pontes que ligam os principais bairros históricos, como o Recife Antigo e Santo Antônio, às áreas mais modernizadas do continente como Boa Viagem e Parnamirim.
Recife tem a memória preservada. Passear pela história é um dos pontos altos da visita à cidade. A arte está em todo lugar, nas igrejas centenárias, no Mosteiro de São Bento, nos prédios históricos, museus, nos centros de artesanato, nas esculturas de Francisco Brennand espalhadas pela cidade ou nos casarios antigos.
No bairro do Recife Antigo estão os prédios coloniais, o “Paço do Frevo” edifício tombado em 1998, é um espaço para perpetuar a riqueza de um dos principais ícones da identidade pernambucana, o frevo, reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio cultural e imaterial brasileiro. É uma referencia cultural, arquitetônica e histórica para todo o País. Outro ponto turístico obrigatório é o Marco Zero que é o local em que Recife nasceu e serve como ponto inicial das estradas de Pernambuco assim como o centro histórico partindo deste ponto.
A rua Bom Jesus (antiga rua dos Judeus) é um verdadeiro cartão postal, conserva prédios da época colonial e reúne vários pontos que merecem uma paradinha. A Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas tem um museu com a história da presença judaica na região.
E as praias? A de Boa Viagem é um ponto de encontro de várias tribos sejam crianças, jovens ou idosos. A praia urbana mais famosa da cidade, com aproximadamente 7 km de areias claras, coqueiros e um mar de águas azul/verde situada no bairro de Boa Viagem (zona sul da capital) é delimitada pela Praia do Pina de um lado e pela Praia de Piedade do outro.
A Praia de Boa Viagem é protegida por uma barreira de recifes naturais, e quando a maré está baixa forma piscinas naturais com águas mornas e transparentes, não é recomendado o banho além dos recifes para evitar ataques de tubarões. A praia possui placas sinalizando o perigo dos tubarões, porém alguns banhistas insistem em entrar no mar mesmo sob condições que favorecem os ataques. Recife torna o Brasil o quarto país do mundo em número de vítimas fatais por ataque de tubarão, atrás somente da Austrália, Estados Unidos e África do Sul. O surf é proibido.
       No final de tarde, tendo o mar de Boa Viagem como companhia o turista pode escolher se quer caminhar ou pedalar, ou simplesmente relaxar olhando a imensidão do mar.


Final da tarde...


quinta-feira, 22 de maio de 2014

A charmosa cidade de Tiradentes / MG

No interior de Minas Gerais à aproximadamente 200 km de Belo Horizonte tem uma cidade simples e interessante que é puro charme. Tiradentes é tão linda que parece que estamos viajando pela história, entrando nos livros antigos de Estudos Sociais. Sim, porque quando estudante na escola primária este era o nome de uma matéria onde estudávamos Historia, Geografia assim como Política.  Convido a todos a fazer este passeio comigo.
A cidade de Tiradentes foi fundada por volta de 1702, possui um dos conjuntos arquitetônicos mais preservados entre as cidades históricas brasileiras. Não tem a suntuosidade barroca de Ouro Preto ou de São João Del Rei, mas com certeza é a mais charmosa das cidades históricas.
Caminhar por ruelas de pedra, mergulhar na obra de Aleijadinho, admirar a herança colonial da cidade e o deslumbrante visual montanhoso já vale a viagem. As igrejas do século XVIII dividem a atenção com o preservado casario formado por sobrados que abrigam restaurantes e pousadas, antiquários e lojas de artesanato que acendem seus lampiões na fachada ao anoitecer. O cenário encantador já foi palco de locação para filmes, seriados e novelas, sem contar a exuberante vegetação “Serra de São José” que moldura a pequena cidade, com montanhas típicas de Minas Gerais.
Os passeios podem ser feitos a pé ou por charretes que ficam estacionadas no Largo das Forras, circulam por todas as atrações turísticas. A história é relatada por simpáticos condutores treinados para receber cordialmente os turistas. Não podem ficar de fora do roteiro o Chafariz de São José, as igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Nossa Senhora das Mercês dos Pretos Crioulos e a Matriz de Santo Antônio, Museu Padre Toledo.
Vejamos a história desta cidade. “Tiradentes foi uma das cidades que mais teve ouro de superfície no Brasil, e graças a essa abundância, o arraial se desenvolveu, sendo elevada em 1718 a categoria de Vila de São José Del Rei, ganhando a configuração arquitetônica que permanece até hoje. A decadência do metal não impede a Coroa Portuguesa de lançar a derrama, exigindo o pagamento compulsório de impostos atrasados do quinto do ouro. Esta atitude opressora da metrópole faz nascer um sentimento revolucionário, que ficou conhecido como Inconfidência Mineira. Em 6 de dezembro de 1889, com a valorização da figura do alferes, o governo republicano decide trocar o nome da cidade para Tiradentes, homenageando o filho ilustre (Joaquim José da Silva Xavier). Tiradentes tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística. Na metade do século XX foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas".
Dentre as inúmeras igrejas a matriz de Santo Antônio merece destaque, construída por Aleijadinho no alto de uma ladeira, em 1710, é a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador (Ba), é uma das mais belas construções barrocas do país. No interior da mesma, há um órgão original que veio de Portugal, datado de 1788, considerado um dos quinze mais importantes do mundo.

Faz algum tempo que visitei esta acolhedora cidade, um dia vou retornar. Com certeza um belo passeio!
Igreja Matriz de Santo Antônio, o melhor da arte sacra, um dos últimos trabalhos realizados pelo mestre Aleijadinho. Sua arquitetura interior é abundante em obras de ouro.
Chafariz de São José, construída em 1749 pelos escravos da cidade.
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, situada próxima à antiga cadeia, construída em 1708, feita de pedra.
Passeios pela cidade...

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Roteiro Delícias da Colônia - Estrela

Estrela é um pequeno município do Rio Grande do Sul, localizada as margens do rio Taquari cercado de um verde deslumbrante com aproximadamente 33.000 habitantes, distante 116 km de Porto Alegre, de colonização germânica.
Toda cidade do interior tem uma festa tradicional, assim o Festival do Chucrute de Estrela é um dos eventos folclóricos mais antigos do Brasil. Ocorre todos os anos, em sua 49ª edição, o festival contará com a tradicional apresentação do grupo de danças folclóricas, que este ano completa 50 anos de funcionamento ininterruptos. O evento ocorre em duas datas, 17 e 24 de maio, no Centro Comunitário Cristo Rei.
Quem visita Estrela deve conhecer o “Roteiro Delícias da Colônia” passando primeiramente pelos principais pontos históricos do município. Depois por uma estrada de chão segue o tour pelo interior, chegando ao “Recanto da Avestruz”, onde é possível observar a criação desta ave, apreciar o artesanato e também degustar os produtos coloniais.
Seguindo a visitação chegamos ao “Alambique Berwanger onde é oportunizado ao visitante o acompanhamento do processo de destilação da cachaça vivenciando as instalações e o ambiente colonial, com degustação numa casa centenária em estilo enxaimel.
Para uma sobremesa diferenciada, deliciosos chocolates são produzidos de forma artesanal por “Sirlei Chocolates”, a qualidade dos produtos e a originalidade das embalagens é imperdível para os amantes do chocolate.
Recomendo visitar o festival do Chucrute, são nove anos que vou a Estrela nesta data. Cada ano é uma surpresa, um passeio diferente pela cidade e arredores.




terça-feira, 13 de maio de 2014

Plátanos multicoloridos


A serra gaúcha encanta por seu clima europeu e também por sua vegetação. No outono os plátanos modificam a paisagem dando um toque todo especial, parecem indiferentes às mudanças que ocorrem em seu redor. São majestosos, imponentes, parecem ter vontade própria. As árvores de plátanos que beiram as estradas nos proporcionam um visual multicolorido. Observá-las é algo mágico, é como se andássemos no tempo, pois elas vivem intensamente as quatro estações do ano.
Na Primavera, ficam cheios de rebentos e folhas novas de um verde claro. No verão os plátanos ficam frondosos e cheios dando uma sombra aconchegante. No outono, as folhas tornam-se multicoloridas amarelas, ocre e vermelhas que lembram uma despedida, provavelmente do calor do Sol. No Inverno perdem toda a folhagem ficando apenas com o tronco e os ramos como se estivessem se despindo do passado.
Fiz uma rápida pesquisa no Google, precisamente na Wikipédia e descobri uma variedade enorme de “plátanos”, os que fotografei na estrada de acesso a Flores da Cunha pertence à variedade de “plátanos occidentalis”. Vou contar para vocês um pouco da história destas lindas árvores.
Os plátanos são árvores do gênero “platanus”, que compreende dez espécies e vários híbridos como o plátano americano (platanus occidentalis) e plátano europeu (plátano orientalis), cultivados para fins ornamentais, nativas da Eurásia e da América do Norte. A árvore cultivada no Brasil é uma espécie híbrida que chegou a região sul com os imigrantes italianos, ainda no século XIX. Típicas dos climas subtropical e temperado. Podem atingir mais de 30 metros de altura. Possuem folhas lobadas semelhantes às do bordo, que ficam avermelhadas no outono antes de caírem no inverno.
A história relata que foi à sombra de um plátano que Hipócrates meditou acerca do segredo da ciência médica e instruiu seus discípulos. Assim, a árvore de Plátano, tornou-se testemunha dos ensinamentos e de seu juramento médico, famoso então por ser “Juramento de Hipócrates”.
Muitas vezes, crê-se que a folha do plátano é a que está simbolizada na bandeira do Canadá, no entanto, a folha ilustrada é a de “bordo vermelho”. A confusão ocorre devido à semelhança física entre elas. As duas árvores pertencem a gêneros diferentes: plátano (Platanus) e bordo (Acer).

A árvore de Plátano é um termômetro que identifica os vários movimentos psicológicos da vida e observá-lo é expandir-se para além do tempo e do espaço é transcender nossa realidade para unir-se a beleza da vida, portanto é uma árvore que simboliza regeneração e saúde.


É legal observar as diferentes datas. As fotos foram tiradas em março e maio.

terça-feira, 29 de abril de 2014

As belezas de Natal RN


Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, possui o título de Cidade do Sol, pelo fato de estar localizada próxima a Linha do Equador e de, em alguns dias do ano, o tempo ensolarado chegar a até quinze horas diárias. Um estudo realizado pela Nasa concluiu que o ar natalense é o mais puro de todo o continente americano.
Este belo lugar possui 400 km de costa entre Natal e arredores, emoldurados por dunas, recifes, falésias e piscinas naturais, um dos destinos mais procurados do país.  Passeios de buggy, vilas de pescadores, natureza preservada, são as férias perfeitas. Natal é a segunda capital brasileira com a menor área territorial.
Historiando, ela foi fundada pelos portugueses no século 16, com a construção do Forte dos Reis Magos. A fortaleza, com formato semelhante ao de uma estrela de cinco pontas, é um dos principais cartões postais da cidade. Além de guardar canhões e muitas histórias, descortina uma bela vista das praias urbanas, como por exemplo, a praia dos Artistas.
Outro símbolo de Natal é o Morro do Careca, uma duna de aproximadamente 107 metros, localizada na Praia de Ponta Negra. No passado era uma fonte de diversão, os banhistas e turistas escalavam o morro e desciam com a ajuda de um brinquedo chamado “esquibunda”, desde o final da década de 90 ele está fechado à visitação para preservação da mata de restinga e também para a areia não descer e consequentemente a altura do morro diminuir.
É em Ponta Negra também que a vida noturna potiguar acontece com bares, restaurantes, boates, pubs e shopping.
O maior cajueiro do mundo, plantado em 1888, está localizado na Praia de Piranji, no litoral sul, a 12 km de Natal, no município de Parnamirim. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500m² e produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra.
E a maior novidade no cajueiro é que você não ficará desconectado em nenhum momento, você pode tirar fotos, gravar vídeos, interagir com os amigos, sem perder o grande momento que é estar neste cartão postal, tudo isso porque o cajueiro está conectado Wi-Fi. Chique hem!
Praia de Maracajaú, localizada no litoral norte de Natal, com suas águas mornas, convidativas para um relaxante mergulho em companhia da fauna e flora. Esta praia faz parte da Área de Proteção Ambiental, por causa do conjunto de corais a 7 km da costa, os chamados “Parachos de Maracajaú”, e também um lugar com uma vila de pescadores preservada por seus costumes e tradições.
A Praia da Pipa está entre as 10 praias mais bonitas do Brasil. A Baía dos Golfinhos é perfeita para um banho de mar calmo e também para observar os golfinhos que nadam sem preocupação alguma pela orla.
Mas o passeio que mais gostei foi nas dunas fixas de Genipabu, localizados no município de Extremoz, a 20 km de Natal. Famosa internacionalmente por sua beleza a região destaca-se por imensas dunas e uma lagoa de águas doces, calmas, limpíssimas, proporcionando um excelente banho de mar. Seus buggies coloridos subindo e descendo, passando por dromedários que lembram desertos árabes, tudo com muita emoção. Tem também as dunas móveis de Pitangui, onde a ação do vento muito intensa move a areia de um ponto a outro, o que torna a paisagem sempre uma novidade. Mas nunca se esqueça de contratar um bugueiro credenciado para que seu passeio seja inesquecível.

         Bom passeio!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Porto Alegre - PARQUE GERMÂNIA


Hoje acordei cedo e fui caminhar, vi tantas coisas bonitas pelo caminho que resolvi compartilhar. Quero apresentar para vocês meu vizinho, ele tem apenas 8 anos e é muito lindo, muitos já ouviram falar, porém ainda não o conhecem. Parque Germânia, que fica localizado na Vila Ipiranga próximo ao Bourbon Country e Iguatemi. Vou contar a história deste parque.
Parque Germânia foi inaugurado no aniversário de 234 anos de Porto Alegre, dia 26 de março de 2006, pelo prefeito José Fogaça. O nome foi dado para homenagear a imigração alemã no Rio Grande do Sul. O parque possui 15,11 hectares de extensão e conta com um lago e diversas quadras de tênis, basquete e futebol.
É uma área de lazer pública, administrado pela Smam, é o primeiro parque cercado da cidade, aberto das 6h30 às 20h. Conta com segurança em tempo integral possui uma área de 7,3 ha de preservação permanente. Não escutei o grito das araras de Campo Grande, mas as caturritas daqui fazem a maior zoeira! Muitos pássaros se concentram nas enormes árvores que este parque possui.
O parque possui várias atividades como: caminhadas orientadas, corrida, ginástica, futsal, vôlei, tênis e basquete, organizado pelo SME (Secretaria Municipal Esporte, Recreação e Lazer) totalmente gratuito.
Uma curiosidade, a exemplo de parques das grandes capitais, um Cachorrodromo foi criado numa parceria da construtora Goldszteinin, Smam e Seda (Secretaria Especial dos Direitos Animais), inaugurado em 14.11.2013, com uma área de 2,2 mil metros quadrados, cercado para que os visitantes possam soltar os peludinhos das guias com tranquilidade sem que eles fujam ou incomodem os outros. O local possui 10 brinquedos para os pets como tubos, rampas, pneus, plataformas além de um bebedouro para cães de todos os portes. Muito legal!
Pesquisei na internet e descobri que os porto alegrenses adoram o parque para caminhar, relaxar, matear, levar os pets, são todos unanimes em dizer que pode ser considerado um dos melhores parques da cidade. Não conhece? É uma oportunidade para visitar, fica na Rua Ferdinand Kisslinger, 399, Jardim Europa.

Bom Passeio!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Campo Grande - Ms II parte

É muito bom viajar, vivenciar culturas diferentes, o dia a dia das pessoas, o linguajar, porém sem sombra de dúvida o melhor é voltar para casa.
Desta vez o período em Campo Grande foi menor, porém oito dias muito intensos na companhia do meu filho Eduardo. Tenho muitas sugestões de passeios, nada convencional como visitar Bonito e suas belezas naturais, as dicas: diversão, cultura, gastronomia.
Campo Grande possui muitos parques, passeios ao lar livre como “Horto Florestal”, com 2,5 hectares, um lugar de muita paz, lindo, muito verde, contrastando com o colorido das araras e o silencio quebrado pelos seus gritos parece sempre anunciando que estão por perto. Encontrei neste lugar árvores centenárias, com caules robustos. Saímos deste paraíso verde para caminhar pelas ruas largas e arborizadas da cidade, um sol maravilhoso, uma manhã perfeita, temperatura amena, porém em questão de segundos o céu fechou, nuvens negras anunciaram um temporal próximo. Caminhamos aproximadamente seis quadras, tempo suficiente para desabar o temporal.
Abrigamos-nos em uma feira chamada VI Fenasul, é considerada a maior feira de produtos típicos do sul do país, levando um pouco da tradição, da nossa cultura, com mais de 50 expositores. Gaúcho que é gaúcho não abre mão da tradição, na entrada uma linda chaleira de ferro e uma cuia de chimarrão gigante. Dá um orgulho de ser gaúcho e ao mesmo tempo um aperto no coração inexplicável, talvez saudade do rio grande! Esta feira é para matar um pouco da saudade daqueles gaudérios que saíram do pampa e se embrenharam por este país a fora.
Quando terminamos de visitar a feira o sol já estava de volta com um calorão de aproximadamente 30 graus. Campo Grande é assim, uma hora chove muito e noutra vem o calor.
Seguimos nossa caminhada até a Feira Central, é o lar do tradicional sobá trazido de Okinawa (uma província mais ao sul do Japão), um local aprazível, onde o forte gastronômico é o espetinho com mandioca amarela da terra, servido por imigrantes japoneses. Além das barracas de alimentação há também produtos produzidos pelos próprios japoneses como lindas alfaces, agrião, tempero verde uma farta feira de hortifrutigranjeiros sem agrotóxicos. Um lugar completamente diferente de tudo que já vi em termos de feira, a impressão que eu tinha era que estava em Tóquio, os atendentes dos estabelecimentos todos japoneses, claro que comemos um autêntico churrasco gaúcho servido por japonês! A dica aqui é a “Barraca do Taira”, muito bem servido, com preço convidadíssimo.
A cidade tem muitos bares, baladas, pubs, botecos. Conheci o tradicional boteco “Mercearia”, como ele mesmo se intitula “o mais paulistano de Campo Grande, ele resgata antigas emoções e novas gerações, sem vergonha de ser Boteco”. Sua decoração é feita com camisetas e bandeiras de times de futebol de todo país. Senti-me em casa, depois de ser Tetra Campeão pelo Internacional.
Outra dica noturna é o Indez, um bar piano sossegado, local maravilhoso, mesas na rua, para conversa amena com amigos, comida maravilhosa. A cidade é muito segura para caminhar à noite, inclusive voltamos para casa com transporte coletivo.
Os shoppings da cidade tem promoções para cinema, segunda feira na seção das 14 hr, sempre um bom filme para assistir pela metade do preço. Assisti uma comédia deliciosa com Giovanna Antonelli e grande elenco “SOS mulheres ao mar” uma dica imperdível. E na saída à sugestão é tomar um sorvetinho “Jeito Frio” na Afonso Pena, nossa! Ou tomar um cafezinho na confeitaria “Doces Momentos”. Tudo de bom.
Essas são as dicas deste passeio!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Cânions do Rio Grande do Sul

Um simpático município localizado na Serra Gaúcha, na região conhecida como Campos de Cima da Serra, distante 193 km de Porto Alegre. Sua localização é muito estratégica porque está próximo ao litoral gaúcho e às regiões das Hortênsias, da Uva e do Vinho. Conhecida como a terra dos Cânions e também Capital do Mel. A cidade foi cenário de produções de novela da Globo como Esplendor, O Profeta, Chocolate com Pimenta e a minissérie A Casa das Sete Mulheres.
O parque nacional de Aparados da Serra é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada na Serra Geral, encampando os desfiladeiros na fronteira natural entre os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As encostas da Serra Geral foram chamadas pelos Tropeiros de Aparados, pois estando em vertical parecem ser cortadas a facas, foi assim que eles observavam estas grandes gargantas quando desbravavam o Sul do Brasil.
Possui a maior parte de mata Atlântica preservada assim como o maior número de vertentes de águas cristalinas do Brasil e é aqui que ocorrem as menores temperaturas registradas no país.
A principal atração do parque é o famoso Cânion do Itaimbezinho, distante 18 km do centro de Cambará do Sul, considerado o maior da América do Sul, suas paredes medem 5,8 Km de extensão, 720 m de profundidade e 600 m de largura.  Este parque é aberto e possui três trilhas para visitação, sendo permitida a entrada até às 17 horas. É cobrada uma taxa de visitação sendo proibido acampar ou pernoitar no interior do parque.
Quando visitei este cânion havia neblina, nada que comprometesse a bela paisagem. Um silêncio interrompido pelo canto dos pássaros, do barulho do vento nas araucárias, o som fascinante da água percorrendo um caminho até chegar à Cascata Véu de Noiva. A máquina fotográfica é o equipamento obrigatório para registrar tanta beleza.
      Se Itaimbezinho é um cânion bonito, prepare-se para conhecer Fortaleza, o meu cânion favorito, simplesmente é impressionante!
O Cânion Fortaleza, distante 22 km de Cambará do Sul, é o maior de todos e também considerado um dos mais fascinantes e misteriosos do país, um abismo formado por pedras e árvores intocadas. Seu paredão tem 7,5 Km de extensão e em alguns pontos tem 900 m de altura. O nome se deve ao formato geológico que lembra uma fortaleza. Com tempo bom, sem neblina, de cima do morro é possível observar cerca de 95% do cânion e as praias que fazem limite entre o RS e Santa Catarina.
Paz é tudo que transmite este abençoado lugar. É possível deitar sobre uma pedra e observar o abismo. Ouvir o tilintar da pedra lançada no precipício, o aroma indescritível, flores silvestres, mata nativa, e claro, sempre muito bem acompanhada! 
Após este belo passeio uma sugestão de restaurante em Cambará do Sul, “Casa Nostra”, uma galeteria dos deuses!





quarta-feira, 2 de abril de 2014

Destino: Campo Grande / Ms

Campo Grande é a capital do estado do Mato Grosso do Sul, localizada na região centro oeste, conta hoje com aproximadamente 775 mil habitantes. É carinhosamente chamada de “Cidade Morena” por causa do tom vermelho de sua terra. Suas avenidas e ruas são largas, muito arborizadas, praticamente sem trânsito.
Um passeio muito legal de fazer é o City Tour, com um ônibus panorâmico especial de dois pavimentos, que passa por 42 pontos turísticos com guia bilíngue. O ponto de partida é a Morada dos Baís, o primeiro sobrado edificado em alvenaria, concluído em 1918, hoje abriga o Centro de Informações Turísticas e Culturais. Neste passeio tem visitação ao Museu das Culturas Dom Bosco e Memorial de Cultura Indígena. O índio é muito presente na cultura de Campo Grande. O lazer do campo-grandense são os passeios ao ar livre, em parques e praças.
Para quem gosta de compras, Campo Grande possui três bons shopping centers, o mais novo é o Bosque dos Ipês, nome dado porque a cidade é considerada a capital dos Ipês.
Quando visito uma cidade nova gosto de andar de coletivo urbano, pois só assim eu tenho noção da localização, do povo do lugar e as peculiaridades que envolvem o lugar.
O transporte coletivo não possui ar condicionado, o que é bem complicado numa cidade onde o calor é intenso. A venda de passagens se dá em terminais, assim o ingresso ao coletivo é feito através de cartão, o que dificulta a vida do turista. Os ônibus são lotados, há poucos bancos o que faz com que os passageiros percorram o percurso em pé. Um ponto favorável é a pontualidade nos terminais, acredito que seja pelo fato de não haver sérios congestionamentos.
Como curiosidade: meu filho mora há pouco tempo em Campo Grande e me relatou que em um barzinho da cidade pediu uma coca cola e o garçom perguntou se ele queria completo. O que era completo? É com gelo e limão respondeu o garçom muito solícito. Ao receber a conta foi surpreendido com um acréscimo de R$ 1,50 por conta do gelo e limão.
Uma cidade para observar, conhecer, caminhar pelos parques acompanhados pelo som das araras coloridas, dos tucanos que voam de árvore em árvore. Observar a natureza, seus ipês coloridos, suas árvores frondosas.

Semana que vem retorno à Campo Grande e conto um pouco mais!




segunda-feira, 31 de março de 2014

Turismo... embarque nesta aventura!







Andei pensando bastante e resolvi escrever sobre viagem. Absolutamente esqueci meus florais de Bach, porém aliado a este assunto vou comentar sobre passeios, curiosidades dos locais que eu visitei, como as pessoas vivem. Viagens atuais e passadas. Vou relatar tudo! Também é uma forma de ter um registro próprio, se for para ajudar alguém, melhor ainda. Meu outro blog sobre florais continua. Aproveitem