quarta-feira, 11 de abril de 2012

UM DIA FOI MODA - Parte II


Busquei um site espetacular sobre lembranças do passado, peço licença para expô-las a seguir.
Hoje conhecemos muitas marcas de refrigerante, cada um tem sua preferida, vocês já ouviram falar de grapette? Um refrigerante com sabor de uva, cuja principal característica era deixar a língua roxa. Seu jingle tinha um eficiente jogo de palavras lembrado até hoje “Grapete quem bebe repete”. E no campo da cerveja, lembra da Malt 90? “O prazer de fazer bem feito”, uma cerveja criada pela Brahma, com sabor mais leve.
Para os amantes da goma de mascar existia o Ping Pong e o Ploc em duas versões tutti frutti e hortelã, este último com figurinhas para tatuar os braços e pernas. No campo das guloseimas havia as  balas de goma jujuba, bala fusca, bala azedinha, pirulito com apito no cabinho, lanche mirabel, chocolate Lollo que virou Milkbar. Lembro que eu adorava o achocolatado Toddy, na época vinha com bonequinhos índios para montar um forte apache.
As roupas eram lavadas com Rinso, os mosquitos mortos com bomba de Flit, as músicas ouvidas em um “Três em Um”, para quem não sabe o que é isso (rádio, toca discos, gravador de fita cassete).
E os brinquedos da época? Pega varetas, todos queriam a vareta preta e sempre alguém gritava: “mexeu, eu vi, eu vi”. A boneca “Mãezinha”, a “Tippy”, a maioria das meninas tinha uma boneca que fazia alguma coisa, caminhava, cantava.  Elas não fizeram parte da minha vida. Para os meninos o “Pequeno Engenheiro”, era um brinquedo que vinha com peças de madeira decoradas para fazer casinhas, algumas peças vinham com janelinhas outras com relógio para fazer a torre. Disquinhos coloridos para ser ouvido na vitrola portátil, com estórias do Mogli, da “Cigarra e a Formiga” fizeram parte do meu imaginário.
Na televisão em preto e branco muitas lembranças como do saudoso Garibaldo da Vila Sésamo que iniciou na televisão brasileira em 1973. Em pleno regime militar um ratinho importado dividia as atenções com a novela Beto Rockfeller, tratava-se de Topo Gigio bonequinho criado pela italiana Maria Perego. Em 1969, junto com Agildo Ribeiro, o programa tinha um objetivo educacional de orientar as crianças em suas obrigações diárias. Havia também as radionovelas, as revistas com fotonovelas, as fofocas dos artistas na revista “Sétimo Céu”, poderia ser comparada a TI Ti ti de hoje. Para as mães a leitura era Fatos e Fotos, Cruzeiro ou Manchete.
Na praia não existia o temor ao sol consequentemente não havia protetor solar, muito menos numeração de fator. Com o passar do tempo chegou até nós o “Rayto de Sol” de procedência Argentina.
Aguardem novas lembranças...