segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Panamá

     

     A medida que o avião vai se aproximando da cidade do Panamá, é possível ver a grandiosidade do local, são prédios muito altos e com design diferente de alguns que encontramos por aqui. O coração vai acelerando, e o sonho vai aos poucos se tornando realidade. Conhecer, viver modos e costumes de lugares diferentes. É a primeira vez que viajo tão longe!
     Ficamos hospedados em um hotel com ótima localização, que nos permitia fazer praticamente tudo a pé (Hotel Ocidental Panamá City). Cassino, metrô, restaurantes, guias de turismo. Fizemos um city tour privativo, onde nosso guia panamenho nos levou a todos os pontos turísticos da cidade, com conforto e segurança.
     Iniciamos nosso tour pelo canal do Panamá, ponto turístico obrigatório. Esta construção realmente é muito importante e também histórica. O canal foi construído em 1914 pelos Estados Unidos, ele possibilita a ligação do Oceano Atlântico (através do mar do Caribe) ao Oceano Pacífico. São quase 80 km de comprimento, acima do nível do mar, o que aumenta ainda mais a grandiosidade desta invenção de engenharia para a época.
     Sua área é quase um micro país montado pelos americanos, tem sua própria usina de energia elétrica e suprimentos de alimentos. Os muitos quartéis militares que foram construídos para os soldados que ocupavam o espaço foram hoje em dia convertidas em mansões e bairros residenciais de alto nível. São 103 anos de existência sem nunca passar por nenhuma renovação, levando em consideração que navios e embarcações não param de crescer uma ampliação está prevista para breve. Ingresso de U$ 15.
     A cidade do Panamá abriga muitos estrangeiros, assim, a cidade precisou expandir-se para os céus, obtendo assim a construção dos edifícios mais altos da América Latina, sendo que nos últimos anos a cidade vem recebendo o apelido de “Dubai Latina” devido ao seu notável crescimento. Porém toda grande cidade nasceu de um povoado. Assim a próxima visita foi à cidade antiga.
     Casco Antiguo, o lado mais autêntico, charmoso da Cidade do Panamá e Panamá Viejo onde as ruínas do que um dia foi um povoado, encantam panamenhos e turistas.
     Panamá Viejo foi a primeira cidade do Panamá, fundada em 1519 e abandonada depois de um grande ataque de piratas. Destruída em 1671, quando 1400 homens sob o comando do famoso pirata inglês Henry Morgan tentaram invadir e saquear a cidade. Como defesa o comandante espanhol do local ordenou que explodissem depósito de pólvora a fim de afastar os piratas para que a fuga da cidade fosse possível. Os moradores que conseguiram escapar fundaram 2 anos mais tarde a nova cidade que fica a cerca de 10 km da antiga, hoje conhecida como Casco Viejo da cidade do Panamá é o segundo local mais visitado por turistas. É o centro histórico, está sendo restaurado, e é considerado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, desde 1997. Para quem aprecia decoração é uma aula a céu aberto. Lindo demais.
     Depois da imersão no antigo, histórico, entre ruínas e piratas, visitamos um local agradabilíssimo que é Amador Causaway, uma das regiões mais gostosas de passear na cidade. É uma avenida que liga a parte principal da cidade com quatro ilhas (Naos, Perico, Culebra e Flamenco) que formam um pequeno arquipélago. A avenida foi construída em 1913 com restos da construção do canal do Panamá e contém até hoje resquícios da ocupação do governo americano para a construção do canal. Vale para passear, relaxar, tomar um sorvete, almoçar num bom restaurante e belas vistas da cidade, especialmente no final de tarde.
     Não tivemos a sorte de ter um por do sol na cidade do Panamá, pois os dias que ficamos teve nuvens e sol encoberto, um pouco de chuva, e nem por isso tivemos trégua no calor que beirava 32 graus em pleno agosto. 
     Um privilégio único que uma viagem ao Panamá proporciona é assistir o nascer do sol no oceano pacífico e o por do sol no oceano atlântico, assim como poder nadar nos dois oceanos no mesmo dia.
     E para finalizar, não poderia faltar o famoso chapéu panamenho, o souvenir mais famoso do mundo, que na verdade é feito no Equador, mais precisamente na cidade de Cuenca. Visitamos uma feira de artesanato tradicional da cidade onde os chapéus são vendidos por preços bem camaradas.



Obs.: Como fiz esta viagem por três lugares diferentes, farei post dos lugares e curiosidades. Quando programo minhas viagens sempre busco dicas em outros blogs, então, sabe aquela dica que ninguém dá? Que você só fica sabendo quando chega ao lugar? Então, aguarda... Vou contar pela minha experiência.







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