Com a alma leve como de uma
criança que está descobrindo o mundo, assim foi o sentimento que tive ao
percorrer ruas de uma cidade. Aquela que me acolheu, mas também me mostrou uma
realidade que talvez eu não estivesse preparada para enfrentar. Oh! Terra de
gente boa! Aquele sentimento de incapacidade, frustração, de decepção comigo
mesma por não ter conseguido prosperar, que ficou tanto tempo guardado dentro de
mim, foi finalmente fragmentado. Ou seja, separei o joio do trigo e vi não
houve culpados. O que houve foram constantes recomeços em busca de
sobrevivência.
Hoje, sou outra pessoa! Graças a
Deus! Pude caminhar por Passo Fundo sem culpas, sem cobranças, caminhei invisível
por ruas que sempre andei. Reencontrei meu passado nos cabelos brancos de meus
amigos, todos tocando suas vidas com suas dores, suas alegrias e suas
esperanças.
Modernidade é o que acontece hoje
naquela cidade, prédios se erguendo por toda parte, lojas com fachadas modernas
e luminosas, pessoas circulando num ballet infinito de vai e vem.
E eu? Despercebida resgatando
minha identidade.
Obrigado Dr. Bach, você tem uma
parcela deste resgate e deste desabafo.
Me senti assim na última fez que passei por Passo Fundo. Um sentimento de saudade misturado com mudança, crescimento e amadurecimento!
ResponderExcluirSó levamos da vida a vida que a gente leva, por isso, cada experiência, positiva ou negativa é importante, faz a nossa história