Visitar
um estado completamente diferente do Rio Grande do Sul, descobrir muitos
gaúchos e sentir o aconchego do nosso povo, sabendo que mesmo distante ainda
cultiva a tradição do mate amargo e da hospitalidade. Assim é Vilhena, um município brasileiro situado ao sul do
estado de Rondônia, conhecido como “Portal
da Amazônia” por estar situado no local de entrada para a região Amazônica
Ocidental e também é conhecida como “Clima
Cidade da Amazônia” por ter uma temperatura menor, comparada a outras
cidades da Região Norte.
Nos tempos
de sua colonização também recebeu a alcunha do Eldorado Amazônico, o termo
fazia referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda dos índios seria
feita de ouro maciço.
O nome
Vilhena foi denominado por Cândido Rondon, em homenagem ao engenheiro
maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública, Álvaro Coutinho de Melo
Vilhena, que em 1908 foi nomeado pelo Presidente da República, Diretor Geral dos
Telégrafos.
A
história de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia,
sua história teve início no começo do século XX, por volta de 1910 quando o
tenente coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu nos campos do
Planalto dos Parecis um posto telegráfico ligando várias cidades entre Cuiabá e
Porto Velho fazendo com que surgissem vilas ao redor.
Município
muito simpático com aproximadamente 80.000 habitantes, sendo a quarta cidade
populosa de Rondônia. O povo tremendamente hospitaleiro faz com que o turista fique
completamente à vontade.
Uma
característica inusitada de Vilhena é a ausência de montanhas. O por do sol é
muito lindo a metade do céu é noite e a metade ainda é dia. Algo completamente
diferente do que vemos por aqui onde o sol se esconde entre montanhas.
Graças
à transferência temporária do meu filho Eduardo pude descobrir este simpático
município. Foram 3.113 km, saindo de Porto Alegre, viajando cinco dias, com o nosso Sandero 1.0, parando
nas capitais e pontos turísticos.
Sinceramente,
valeu a pena todos os km rodados. Muitas belezas por este Brasil a fora. As
aventuras da família Couto eu conto em outro episódio!
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