É muito bom viajar, vivenciar culturas diferentes,
o dia a dia das pessoas, o linguajar, porém sem sombra de dúvida o melhor
é voltar para casa.
Desta vez o período em Campo Grande foi menor,
porém oito dias muito intensos na companhia do meu filho Eduardo. Tenho muitas
sugestões de passeios, nada convencional como visitar Bonito e suas belezas
naturais, as dicas: diversão, cultura, gastronomia.
Campo Grande possui muitos parques, passeios ao lar
livre como “Horto Florestal”, com 2,5 hectares, um lugar de muita paz, lindo,
muito verde, contrastando com o colorido das araras e o silencio quebrado pelos
seus gritos parece sempre anunciando que estão por perto. Encontrei neste lugar
árvores centenárias, com caules robustos. Saímos deste paraíso verde para
caminhar pelas ruas largas e arborizadas da cidade, um sol maravilhoso, uma manhã
perfeita, temperatura amena, porém em questão de segundos o céu fechou, nuvens
negras anunciaram um temporal próximo. Caminhamos aproximadamente seis quadras,
tempo suficiente para desabar o temporal.
Abrigamos-nos em uma feira chamada VI Fenasul, é
considerada a maior feira de produtos típicos do sul do país, levando um pouco
da tradição, da nossa cultura, com mais de 50 expositores. Gaúcho que é gaúcho
não abre mão da tradição, na entrada uma linda chaleira de ferro e uma cuia de chimarrão
gigante. Dá um orgulho de ser gaúcho e ao mesmo tempo um aperto no coração
inexplicável, talvez saudade do rio grande! Esta feira é para matar um pouco da
saudade daqueles gaudérios que saíram do pampa e se embrenharam por este país a
fora.
Quando terminamos de visitar a feira o sol já
estava de volta com um calorão de aproximadamente 30 graus. Campo Grande é assim,
uma hora chove muito e noutra vem o calor.
Seguimos nossa caminhada até a Feira Central, é o
lar do tradicional sobá trazido de Okinawa (uma província mais ao sul do
Japão), um local aprazível, onde o forte gastronômico é o espetinho com
mandioca amarela da terra, servido por imigrantes japoneses. Além das barracas
de alimentação há também produtos produzidos pelos próprios japoneses como
lindas alfaces, agrião, tempero verde uma farta feira de hortifrutigranjeiros
sem agrotóxicos. Um lugar completamente diferente de tudo que já vi em termos
de feira, a impressão que eu tinha era que estava em Tóquio, os atendentes dos
estabelecimentos todos japoneses, claro que comemos um autêntico churrasco gaúcho
servido por japonês! A dica aqui é a “Barraca do Taira”, muito bem servido, com
preço convidadíssimo.
A cidade tem muitos bares, baladas, pubs, botecos.
Conheci o tradicional boteco “Mercearia”, como ele mesmo se intitula “o mais
paulistano de Campo Grande, ele resgata antigas emoções e novas gerações, sem
vergonha de ser Boteco”. Sua decoração é feita com camisetas e bandeiras de
times de futebol de todo país. Senti-me em casa, depois de ser Tetra Campeão
pelo Internacional.
Outra dica noturna é o Indez, um bar piano
sossegado, local maravilhoso, mesas na rua, para conversa amena com amigos,
comida maravilhosa. A cidade é muito segura para caminhar à noite, inclusive
voltamos para casa com transporte coletivo.
Os shoppings da cidade tem promoções para cinema, segunda
feira na seção das 14 hr, sempre um bom filme para assistir pela metade do
preço. Assisti uma comédia deliciosa com Giovanna Antonelli e grande elenco “SOS
mulheres ao mar” uma dica imperdível. E na saída à sugestão é tomar um
sorvetinho “Jeito Frio” na Afonso Pena, nossa! Ou tomar um cafezinho na
confeitaria “Doces Momentos”. Tudo de bom.
Essas são as dicas deste passeio!
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