Com 15 anos de idade eu já gostava de colocar minhas idéias no papel. Meus temas eram variados, coisas do mundo. Tudo era motivo para escrever: o cotidiano, o cobrador de ônibus, os acidentes de trânsito, as plantas da minha casa, os acontecimentos da minha cidade. Naquela época um jornal da cidade me convidou para escrever semanalmente, Jornal o Progresso, devo muito a eles, pois muitos leitores gostavam do que liam recebia elogios e pediam para que eu não parasse. Alguns textos hoje estão defasados, mas outros muito atuais que penso ser uma visionária em alguns pontos. Escrevi por mais de três anos, eu adorava. Críticas havia muitas, mas tudo era estímulo para escrever mais. Um dia recebi uma crítica tão grande que bloqueou minhas palavras e nunca mais escrevi. O tempo passou e só agora penso em retomar, sem muita preocupação com o que os outros vão pensar ou com as concordâncias verbais, que sempre foram o meu fraco. Vou aproveitar esse veículo maravilhoso que é a internet e reescrever alguns textos da época e criar alguns atuais, quem sabe assim eu volte a escrever como antigamente! Pode até haver uma “famosa escritora” escondida dentro de mim! Não se surpreendam se nascer uma cronista, com textos novos e diferentes ou da época!!! Vale à pena viajar no tempo!!!!
Este blog é para comentar sobre viagens, dicas, críticas,passeios, curiosidades de cidades...
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
CRIANÇA EM EXTINÇÃO...
Crianças. “Não se faz mais crianças como antigamente!” Por quê? Neste mundo moderno, século XXI, interrogo-me constantemente, procurando encontrar alguma resposta convincente, que me satisfaça à curiosidade.
A criança de hoje é hiper adubada, ela não é estimulada a pensar, se comporta como um adulto, fala línguas, toca instrumentos, tem amigos virtuais, se comunica pelo MSN, tem celular, preocupa-se com moda e estilo, tira conclusões precipitadas sobre vários assuntos. Preocupa-se em desenvolver a lógica, rapidez, desenvoltura no teclado, deixando de lado as coisas simples de criança como os brinquedos pedagógicos, contos de fadas, bonecas ou carrinhos.
Desde pequena ela é condicionada pelos pais a desenvolver o raciocínio, a sua inteligência com computadores, ipod, brinquedos eletrônicos, fazer várias atividades extras na escola, tudo para mantê-la ocupada. Ela não tem mais tempo de ser criança, ter o prazer de se sujar, porque dela é exigido um comportamento de adulto.
Eu também fui criança, o meu tempo não foi o das charretes, nem dos bois, mas foi o tempo da crise da gasolina, dinheiro curto, nem se pensava em cinema 3D, os computadores não eram domésticos. As ruas eram cheias de crianças que de brinquedos sadios faziam a sua infância. Esconde esconde, meia meia lua 1 2 3, pega pega eram nossos brinquedos favoritos.
Como eu ficava triste quando pelas 18 horas eu tinha que entrar, pois isto não eram horas de criança brincar na rua.
Tenha dó. Onde está o encantamento da criança, hoje ele desenvolve um papel que não é o dela, o papel de mini-adulto, cheia de atividades e responsabilidades.
Hoje, onde estamos? O aniversário não tem mais a singeleza das brincadeiras, mas sim, uma super produção. As festas são à noite no ritmo da balada! Isso mesmo!
Eu fui do tempo que se brincava nas ruas, graças a Deus, ao passo que agora nossas crianças ficam em casa na companhia da Net, tem seu próprio computador, a era da internet, entrando muitas vezes em sites impróprios para a sua idade.
Concordo que se a criança vai para a rua brincar poderá ficar ali mesmo, pois os carros não perdoam. Mas algum de nossos prédios tem playgraud, temos muitas creches com ótimos professores, os fins de semana podem ser usados para buscar pracinhas com balanço, gangorra, é preciso resgatar a infância!
Vamos salvar as crianças da era dos eletrônicos, vamos eleger um dia por semana sem internet, um dia por semana onde os pais farão uma dedicação exclusiva aos pequenos, um dia sem ser estimulada a ser a melhor. Vamos fazer renascer a ingenuidade e a fantasia que toda criança necessita passar para ser ajustada na sociedade. Não deixem que as crianças sejam mini robozinhos.
O mundo precisa de crianças e não de gênios ou uma população que de tanta informação não sabe o que quer.
* texto adaptado e publicado em 04.11.1978
segunda-feira, 21 de março de 2011
TROTES VIOLENTOS, ATÉ QUANDO?
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Nunca vou esquecer, em 2009, a humilhação nos olhos da minha filha, caloura de Farmácia, obrigada a pedir dinheiro pelas ruas da cidade, toda suja, fedorenta (sim porque não contentes em pintá-los, os veteranos colocam entre outras substâncias água de peixe pobre sobre os cabelos, junto com farinha para que a mistura demore a sair), não sei quantos banhos foram necessários para sair toda aquela podridão que se acumulou nos cabelos, a roupa foi toda para a lata de lixo, sem contar meias e tênis que também foram descartados. Não me venham com a historinha que os calouros gostam deste trote, por se um rito de passagem para a universidade. Quem não participa é humilhado, eles são obrigados sim a tomar álcool, recebem uma lista onde é “convidado” a “colaborar” com muitas dúzias de cerveja, sob pena de “multa”, para que os veteranos possam fazer uma “festa”, onde a beberagem corre solta. Práticas como passar balas de boca em boca, comer coisas desagradáveis, é uma sucessão de nojeiras que é muito difícil descrever aqui.
Novamente pergunto! A Universidade não sabe de nada? Todo mundo sabe o que acontece com os calouros nos início do semestre. Ai você pergunta: mas porque os alunos vão aos primeiros dias de aula, ora, porque além dos professores iniciarem as matérias, os que não vão são pegos posteriormente pelos veteranos. Então queridos amigos, ninguém escapa! Esse episódio que ocorreu com o calouro de computação, que entrou em coma após sofrer trote violento, é mais uma vítima, mais um caso de violência que ficará impune. A Universidade se defende dizendo que irá investigar a agressão, alega também que não pode fazer nada, pois é fora dos portões da escola, porém é sabido por todos que essa violência contra estudantes irá continuar.
Até quando a sociedade vai ficar de braços cruzados esperando que mais um jovem sofra constrangimentos e humilhações? Até quando vamos esperar atitudes das autoridades que tem ciência destes acontecimentos e que semestre após semestre não fazem nada!
segunda-feira, 14 de março de 2011
CURIOSIDADES SOBRE A ANTÁRTIDA
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